Pesquisadores da universidade americana de Stanford ,
demonstraram em recentes relatórios, que os avanços tecnológicos que tornaram a
agricultura uma produção de alto rendimento podem diminuir as emissões de gases
do efeito estufa na atmosfera.
Com o aumento da produtividade da agricultura, a necessidade
de derrubada de florestas para a criação de terras agrícolas é reduzida. A
conversão de florestas em áreas de produção da agricultura envolve a queima de
árvores e outros depósitos de carbono, aumentando assim as emissões de CO2,
metano e óxido nitroso.
Segundo o estudo de Stanford, sem as melhorias nas técnicas
de produtividade que fazem com que as empresas agrícolas produzam mais usando
menos terras, o planeta teria um adicional de 13 milhões de toneladas do
dióxido de carbono sendo liberado na atmosfera.
A autora de um artigo sobre a agricultura de alto
rendimento, Jennifer Burney, afirma que os resultados obtidos pelo estudo
contestam a noção de que a agricultura moderna intensiva é ruim para o meio
ambiente de forma geral.
Burney também diz que toda vez que os solos florestais são
preparados para a agricultura o carbono que estava na biomassa é rapidamente
liberado para a atmosfera.
O estudo também estima que os novos métodos agrícolas evitam
que aproximadamente 590 milhões de toneladas de CO2 cheguem à camada de ozônio,
o equivalente a 1/3 da produção total mundial de gases de efeito estufa desde
1850, ano da Revolução Industrial.
Steven Davis, co-autor do estudo, afirma que o meio mais
barato de impedir as emissões de gases são as pesquisas agrícolas.
(Informações da Scientific American Brasil)
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